Conhecido pelos templos e outros locais históricos relacionados com a civilização egípcia, este país tornou-se um dos mais visitados do mundo até à revolução de 2011, que gerou uma abrupta quebra no turismo. A mais recente contra-revolução levou a uma diminuição do crime na sequência da instituição de um governo mais autoritário, e tudo começou a melhorar para quem planeia visitar este país.
É possível encontrar informações mais detalhadas no nosso itinerário de 16 dias. Basta clicar aqui.
Também temos disponíveis guias mais pormenorizados de algumas cidades, tais como Aswan, Luxor, Cairo, e Siwa.
- Capital: Cairo
- População: 103 milhões (2020)
- Língua: Árabe (muitos dos egípcios entendem inglês básico)
- Religião: 90% muçulmanos / 9% cristãos cópticos / 1% outros
- Moeda: Libra Egípcia (EGP ou LE). Em dezembro de 2021:
- 1 EUR = 17,8 EGP
- 1 USD = 15,7 EGP
- Tomadas: tipo C e F (compatíveis com tomada portuguesa)
Quando ir
O clima é mais ameno de outubro a abril. Pessoalmente, viajámos para o Egipto no início de outubro e apanhámos clima agradável em Alexandria, Siwa e Cairo. No entanto, em Aswan e Luxor ainda se registavam temperaturas na ordem dos 35º.
Vistos (simplificado)
A maioria dos países da Europa e América pode pedir um e-visa antecipadamente, o que custa 25 dólares (entrada única, 30 dias validade). Também é possível obter um visto à chegada para cidadãos destes países (também 25 dólares).
Restrições de entrada relativas à COVID-19 (simplificadas)
Em janeiro 2022, é necessário um dos seguintes para a entrada no país:
- certificado vacinação emitido >14 dias antes da chegada, ou
- teste PCR realizado a <72h da partida (a menos que o ponto de entrada seja Hurghada, Shark El-Sheik, Marsa Alam ou Taba, onde se pode fazer o teste à chegada)
Revolut e outros cartões pré-pagos
Levámos o nosso cartão, mas o Egipto é fundamentalmente um país que usa muito o dinheiro físico. O cartão pode ser útil aqui e acolá, para alguns restaurantes e hotéis, mas é necessário andar sempre com algum dinheiro connosco. As casas de câmbio normalmente praticam conversões justas.
Cartões SIM
No aeroporto internacional do Cairo podem-se encontrar quiosques de operadoras que vendem este tipo de cartões.
O que vestir
Os egípcios são normalmente conservadores e muitos são religiosos. Normalmente toleram roupas ocidentais, já que o país está habituado a receber turistas.
Podem-se usar roupas leves mas não provocadoras. Em Siwa, é aconselhado que mulheres cubram os ombros, apesar de serem autorizados banhos nas nascentes da região (nomeadamente a Cleópatra e as do deserto).
Segurança
O turismo é uma grande fonte de rendimento no Egipto, e muito tem sido feito para que os turistas se sintam seguros. É sempre possível ser vítima dum carteirista numa cidade como o Cairo, mas o crime violento não é nada comum. O maior perigo neste país é mesmo ser vítima de esquemas e burlas.
A probabilidade de ser vítima de um ataque terrorista é muito baixa, mas no entanto o ISIS tinha alguma presença nas regiões rurais do Sinai até há pouco tempo. No entanto, as estradas que atravessam zonas desérticas são patrulhadas pelo exército, sendo comum a existência de checkpoints militares nestas zonas.
Gorjetas
São sempre opcionais, mas há uma data de situações em que é expectável que se dê algo.
Por exemplo, quando alguém se oferece para nos tirar uma foto com algum ponto turístico ou num camelo ou cavalo. 5-10 EGP são normalmente suficientes nestas situações.
Nos táxis, o condutor por vezes pode pedir um extra - mesmo quando o valor foi previamente acordado. Não é expectável que se dê gorjeta nos restaurantes, a menos que se trate de um turista. Caso se tenha gostado de um serviço e se queira dar gorjeta voluntariamente, 5-10% do preço total é o valor normal.
Acomodação
Desde hostéis e guesthouses a hotéis de luxo, há uma grande variedade de escolha de alojamento no Egipto. É possível encontrar um quarto duplo numa guesthouse decente por valores muito razoáveis (15-30€).